Esta dissertação analisará a relação entre o romance Lolita (1955), de Vladimir Nabokov, e as adaptações fílmicas, de Stanley Kubrick, de 1962, e de Adrian Lyne, de 1997. Tendo por base a teoria da semiótica de linha francesa, também conhecida como semiótica greimasiana, para tratar dos efeitos de sentido gerados pelos diferentes papéis actanciais que o narrador Humbert Humbert assume no romance e das estratégias utilizadas no discurso fílmico a fim de criar os mesmos efeitos e reverenciar a obra de base em determinadas sequências ou, pelo contrário, com o objetivo de criar efeitos diferentes como forma de revisar o texto de origem em alguns aspectos, adequando-o ao público-alvo da produção fílmica, cujo perfil é diferente devido à época em...