As relações socioespaciais conferem conteúdo ao espaço urbano e imprimem no tempo significados que se adensam materialmente. No percurso temporal-cronológico, relações tangíveis e intangíveis constroem a paisagem urbana tecendo memórias coletivas, que se endereçam a lugares da cidade. Neste trabalho, discute-se o processo de assentamento de significados e memória coletiva nos espaços urbanos e sua relação tanto com ações de gestão quanto com a apropriação populacional. O objeto empírico é o Largo da Ordem, em Curitiba - que se destaca na rede de espaços simbólicos da cidade. A metodologia se fundamenta no levantamento bibliográfico das notícias publicadas em jornais nos últimos 50 anos, relativas a esta porção da cidade e em imagens retirad...