Neste trabalho, elaboramos uma revisão crítica das características de linguagem que têm sido apontadas, nas áreas de Linguística de Texto e da Psicanálise, para a conceituação da fala do esquizofrênico. Os estudos realizados seguiram duas orientações. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicótico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo linguístico, principalmente dos conceitos de competência e desempenho em Chomsky e da pragmática com as máximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o discurso do psicótico era coerente, a partir das considerações sobre manutenção do tópico e sobre digressão postuladas pela Sociolinguística Interacional e seu modelo de interação face a fac