Além de secretário de La Nouvelle Revue française (NRF), Blanchot foi crítico (produzindo mais ou menos uma crônica por mês) e escritor (ele confeccionava regularmente textos que posteriormente apareceram na íntegra). É preciso, contudo, considerar dois outros períodos: um em que Blanchot não cooperou com a NRF e outro em que a NRF fechou as portas. Essas relações in absentia esclarecem as relações in praesentia e permitem desenhar um quadro mais completo da relação entre Blanchot e a revista. Assim, este estudo convida a uma leitura simultaneamente formal e cronológica para aproximar o Blanchot secretário do crítico e do escritor, salientando as ligações vitais entre a literatura, os patrões (Gallimard e Paulhan) e sua cas