Toda sociedade, bem com todo indivíduo, é o resultado de encontros de influências mútuas. Não há pureza original. O universalismo racionalista ligado à colonização é, portanto, criticado. Analisam-se, em seu lugar, diálogos culturais fundamentados numa concepção cultural da modernidade. Ela é pensada como capacidade de toda sociedade de inventar dinâmicas de mudança a partir de dissidências internas ligadas ao fato de que toda sociedade é dividida em discursos que competem entre si. Essas mudanças são frequentemente aceleradas pelo encontro de outros discursos vindos do exterior. Elas mesclam os discursos do momento sem, com isso, eliminá-los. Todo diálogo cultural é, portanto, fundamentado no fato de que a vida é um jogo de soma não anulad...