Considerando o português adquirido naturalmente como L1 e o ensinado nas escolas como L2, dados orais e escritos de: a) crianças em fase de aquisição; b) estudantes entre a 1ª a 8ª série; e c) acadêmicos; foram analisados, haja vista as expressões de futuridade: a) futuro sintético; b) “ir” + infinitivo; c) “haver + de”; e d) forma de presente. Ademais, contrastamos esses dados com peças históricas do português brasileiro (PB) entre o século XVI-XXI. Os resultados mostram que o futuro sintético não é adquirido naturalmente e, somente na escrita, quanto maior a escolaridade, maior sua frequência; a estrutura adquirida naturalmente é “ir” + infinitivo, usada tanto na oralidade, quanto na escrita, independentemente do grau de escolaridade. Ver...