Casa Museu Cora Coralina

Construída na segunda metade do século XVIII e adquirida pela família de Cora Coralina no início do século XIX, a casa Velha da Ponte, simboliza não somente o retrato de um tempo expirado, mas também todo um imaginário e sua teia de significações. Sua casa tornou-se um espaço dedicado à sua memória transformando-se no Museu Casa de Cora Coralina (que integra o Centro Histórico de Goiás e possui inscrição no Livro do Tombo das Belas Artes). A casa foi assentada em alicerce de pedras (para conter as águas do Rio Vermelho), composta por duas residências unidas por um mesmo telhado. A estrutura é de madeira, com paredes de adobe e pau-a-pique. A casa Velha da Ponte considerada como monumento histórico transformou-se em museu em 1989. A Associação Casa de Cora Coralina – que mantém o museu – é uma entidade de direito privado e não possui fins lucrativos.Cora Coralina, ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, nasceu na cidade de Goiás, em 1889, fruto da união entre Francisco de Paula Lins dos Guimarães e Jacintha Luiza do Couto Brandão Peixoto. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretãs (este que veio a falecer em 1934), fugidos de Goiás para São Paulo, em Jaboticabal. Em 1956, Cora Coralina retornou a Goiás e aos 70 anos de idade, iniciou um curso de datilografia, na intenção de publicar seus poemas. Aos 94 anos, foi homenageada com o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás. Seu falecimento fora 1985 em deixando quatro filhos, dezesseis netos e vinte e nove bisnetos. Seu corpo foi enterrado junto ao de seu pai,na cidade de Goiás