Dissertação de mestrado em Evolução e Biologia Humanas, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.O diagnóstico paleopatológico continua a lidar com o dilema que conecta, paradoxalmente, um alto número de casos de mortalidade infantil e a reduzida variedade de doenças referenciadas como “possíveis” causas da morte: infeções, doenças metabólicas e traumatismos. A presença de porosidade óssea, como única evidência macroscópica frequente em muitos casos arqueológicos infantis, é extremamente alta nas porções cranianas e pós-cranianas e pode atribuir-se à patologia, ao desenvolvimento biológico, e/ou à diagénese. No entanto, a distinção macroscópica da sua origem não é fácil...