Culture of Patient Safety in the Maternal and Child Unit: the perspective of nursing professionals and managers

The aim of this thesis was to know the perspectives of nursing managers and professionals in relation to the multiple factors that involve the effective implementation of measures to promote the safety culture of the patient in the maternal and child unit of a teaching hospital in the south of Brazil. The sustained thesis was that the effective implementation of measures that promote the culture of patient safety in the mother-child unit is established based on the perception that managers and nursing professionals have regarding the multiple factors that interfere with safe care. This is a qualitative study, carried out through semi-structured interviews with seventeen nursing professionals and seven managers of the hospital's patient safety nucleus. The project was approved by the Ethics Committee in Research of the University of the Region of the Campaign under the Opinion n°2.505.458 and CAAE: 83237518.7.0000.534. The research scenario was the maternal-infant unit of the School Hospital of the Federal University of Pelotas with collections from February to May 2018. The Discourse of the Collective Subject proposed by Lefrève was used to analyze the testimonies that gave rise to three categories. In the first category, the participants expressed good expectations with the new configuration of the staff of the hospital and the maternal and child unit, but the adherence of safe practices is conditioned by the alignment of the new teams and the commitment of the professionals involved. In the second category, it was noted that the managers pointed out some nationally and internationally recommended initiatives such as the identification of the patient and the safe childbirth checklist that are being implanted in the maternal and child unit. The discourse of nursing professionals, it was mainly identified specific actions related to the operationalization of their work, such as changes in the medical prescription pattern, in equipment, in the quality of the materials used and in the structural factors of the unit. In the third category, it was possible to infer that both managers and nursing professionals associate the change in the workforce, the difficulty of teamwork, inefficient communication between multi-professional teams and professionals with women and their families are factors that make difficult the adhesion of safety measures of care in the maternal-infant unit. Already the communication between the members of the same team and the perspective of improvements with the entry of new collaborators were identified potentialities in the speeches of the participants. The communication between the members of the same team and the perspective of improvements with the entry of new collaborators were identified potentialities in the speeches of the participants. This study allowed us to infer that the safety culture of the patient in the mother-infant unit is incipient, since, from the point of view of systemic thinking, there are many gaps that interfere with the quality and safety of the woman and the newborn. It is suggested that this issue be included since the Academy for the disclosure of patient safety culture as a cross-cutting issue thus enabling demystify the culture of error and of punishment and make academics disseminators of this proposal along with the health team and the management of the institution.El objetivo de esta tesis fue conocer las perspectivas de los gestores y de los profesionales de enfermería en relación con los múltiples factores que involucran la efectiva implementación de las medidas de promoción de la cultura de seguridad del paciente en la unidad materno-infantil de un hospital de enseñanza del sur de Brasil. La tesis sostenida fue que la efectiva implementación de medidas que promueven la cultura de seguridad del paciente en la unidad materno-infantil se establece a partir de la percepción que los gestores y profesionales de enfermería poseen respecto a los múltiples factores que interfieren en el cuidado seguro. Se trata de un estudio cualitativo, realizado mediante entrevistas semiestructuradas con diecisiete profesionales de enfermería y siete gestores del núcleo de seguridad del paciente del hospital. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad de la Región de la Campaña bajo el Dictamen n ° 2.505.458 y CAAE: 83237518.7.0000.534. El escenario de la investigación fue la unidad materno-infantil del Hospital Escuela de la Universidad Federal de Pelotas con colectas realizadas en el período de febrero a abril de 2018. Se utilizó el Discurso del Sujeto Colectivo propuesto por Fernando Lefreve para analizar los testimonios que dieron origen tres categorías. En la primera categoría los participantes manifestaron buena expectativa con la nueva configuración del cuadro de personal del hospital y de la unidad materna-infantil pero la adhesión de prácticas seguras está condicionada a la alineación de los nuevos equipos y del compromiso de los profesionales involucrados. En la segunda categoría, como las medidas instituidas, se notó que los gestores apuntaron algunas iniciativas preconizadas nacional e internacionalmente como la identificación del paciente y el checklist parto seguro que se están implantando en la unidad materno-infantil. En el discurso de los profesionales de enfermería se identificaron principalmente acciones puntuales relacionadas con la operacionalización de su hacer, como cambios en el patrón de prescripción médica, en equipamientos, en la calidad de los materiales utilizados y en los factores estructurales de la unidad. En la tercera categoría, fue posible inferir que tanto los gestores y los profesionales de enfermería asocian el cambio del cuadro de personal, la dificultad del trabajo en equipo, la comunicación ineficiente entre equipos multiprofesionales y entre los profesionales con la mujer y sus familiares son factores que dificultan la adhesión de medidas seguras de cuidado en la unidad materna-infantil. La comunicación entre los miembros del mismo equipo y la perspectiva de mejoras con el ingreso de nuevos colaboradores fueron potencialidades identificadas en los discursos de los participantes. Este estudio permitió inferir que la cultura de seguridad del paciente en la unidad materno-infantil se encuentra incipiente, ya que en la óptica del pensamiento sistémico existen muchas lagunas que interfieren en la calidad y seguridad de la mujer y del recién nacido. Se sugiere que este tema se incluyan desde la Academia para la divulgación de la cultura de seguridad del paciente como una transversal número permitiendo desmitificar la cultura del error y de la pena y hacer multiplicadores de académicos de esta propuesta junto con el equipo de salud y la gestión de la instituciónSem bolsaA presente pesquisa objetivou conhecer as perspectivas dos gestores e dos profissionais de enfermagem em relação aos múltiplos fatores que envolvem a efetiva implementação das medidas de promoção da cultura de segurança do paciente na unidade materno-infantil de um hospital de ensino do sul do Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado mediante entrevistas semiestruturada com dezessete profissionais de enfermagem e sete os gestores do núcleo de segurança do paciente do hospital. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Região da Campanha sob o Parecer n°2.505.458 e CAAE: 83237518.7.0000.534. O cenário de estudo foi a unidade materno-infantil do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas com coletas realizadas no período de fevereiro a maio de 2018. Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo proposto por Lefrève para analisar os depoimentos que deram origem a três categorias. Na primeira categoria os participantes manifestaram boa expectativa com a nova configuração do quadro de pessoal do hospital e da unidade materno-infantil, porém a adesão de práticas seguras esta condicionada ao alinhamento das novas equipes e do empenho dos profissionais envolvidos. Na segunda categoria, notou-se que os gestores apontaram algumas iniciativas preconizadas nacional e internacionalmente que estão sendo implantadas na unidade materno-infantil como a identificação do paciente e o checklist parto seguro. Já no discurso dos profissionais de enfermagem identificaram-se principalmente ações pontuais relacionadas à operacionalização do seu fazer, como mudanças no padrão de prescrição médica, em equipamentos, na qualidade dos materiais utilizados e nos fatores estruturais da unidade. Na terceira categoria observou-se que tanto os gestores quanto os profissionais de enfermagem associam a mudança do quadro de pessoal, a dificuldade do trabalho em equipe, a comunicação ineficiente entre equipes multiprofissionais e entre os profissionais com a mulher e seus familiares como fatores que dificultam a adesão de medidas seguras de cuidado na unidade materno-infantil. Todavia, a comunicação entre os membros da mesma equipe e a perspectiva de melhorias com o ingresso de novos colaboradores foram potencialidades identificadas nos discursos dos participantes. Assim Este estudo permitiu inferir que a cultura de segurança do paciente na unidade materno-infantil encontra-se incipiente, visto que na ótica do pensamento sistêmico, existem muitas lacunas no processo de trabalho que interferem na qualidade e segurança do cuidado a mulher e ao recém-nascido. Frente o exposto, confirmou-se a tese de que a efetiva implementação de medidas que promovem a cultura de segurança do paciente na unidade materno-infantil se estabelece a partir do conhecimento e da percepção que os gestores e profissionais de enfermagem possuem a respeito dos múltiplos fatores que interferem no cuidado seguro. Sugere-se que esta temática seja incluída desde a academia para a disseminação da cultura de segurança do paciente como assunto transversal possibilitando assim desmitificar a cultura do erro e da punição e tornar os acadêmicos disseminadores desta proposta juntamente com a equipe de saúde e a gestão da instituição