Orientalismos como espelhos: olhares ocidentais mirando um Oriente na arquitetura

he present article seeks to discuss the historicity, phenomenology and meanings of Orientalism in European architecture of the 19th century. Seeking to observe its manifestations and languages ​​in the built material culture, as social productions marked by tensions inherent in architectural language that is fundamentally parlante and that of representation of the 'other'. We intend to contribute to a debate that observes Orientalism in architecture, above all, as an authority of knowledge and symbolic praxis, of distinction and affirmation of Europe - and the West. Materialized as knowledge, which from the categorizing and edifying looks of its architects, were - by art - capable of conceiving a captive Orient, to be displayed in the streets of European cities, in the pantheon of their triumphs, as architectures recognizable.O artigo presente discorre sobre a historicidade, fenomenologia e sentidos do Orientalismo nas arquiteturas europeias do século XIX. Procura-se oferecer uma abordagem conceitual sobre tais manifestações e linguagens na cultura material edificada, enquanto produções sociais marcadas por tensões próprias de linguagem arquitetônica fundamentalmente parlante e de representação do ‘outro’. Intentamos, por assim, contribuir com um debate que observa o orientalismo na arquitetura, antes de tudo, como uma autoridade do conhecimento e de práxis simbólica, de distinção e afirmação da Europa – e do Ocidente. Materializada enquanto conhecimento, que a partir dos olhares categorizadores e edificadores dos seus arquitetos, eram - por arte - capazes de conceber um Oriente cativo, a ser exibido pelas ruas das cidades europeias, no panteão de seus triunfos, como arquiteturas aos gostos de “um Oriente” reconhecível