Desmantelando a mata, agregando lutas sociais: territorialidades e alternativas no desastre ambiental argentino

   This article explores the several collective narratives developed by participants of the social and environmental struggles, in response to the many ecological disasters that plagued Argentina in the last decade. These adversities have resulted in around 95.000 persons being displaced during the same period.  Quantitative data was gathered by means of an active participant observation methodology. Additionally, legislation and social media posts were also inspected.   The present study provides evidence that the advance of colonialist development plans has resulted in a sustained clearing of forests, fumigation and extermination of minority peoples and social groups. The actions of the powerful power networks behind these current colonialist practices are visualized and the high environmental impact of their territorialization practices is illuminated (particularly in the province of Cordoba). Resistance against the above process in the Gran Chaco and Espinal ecoregions is researched as a case of emancipatory social action. Likewise, it becomes evident how the State has criminalized these struggles in its attempts to break down the social coalitions built by the assemblies and social movements, involved in building a collective counter hegemony. Finally, the conclusion is reached that the defense of forests and life, as driven by the socio environmental assemblies is progressively uprooting agribusiness, large scale metallic mining, quarries and real estate development.En este artículo se estudian las narrativas colectivas en el contexto de las luchas socioambientales argentinas frente a numerosos desastres ecológicos que han generado alrededor de 95 000 desplazados, entre los años 2010 y 2020. Los datos fueron recogidos mediante metodología cuantitativa de investigación acción-participación; además, se revisaron leyes y publicaciones en redes sociales. El estudio comprueba cómo el complejo desarrollista, en su avanzada colonialista, continúa con el desalojo, desmonte, fumigación y muerte de pueblos y minorías sociales. Con el objetivo de describir las nuevas prácticas del proceso de territorialización y su alto impacto ambiental, se visibilizan las acciones de este complejo de poder que permiten tejer su actual entramado colonialista (particularmente en la provincia de Córdoba). Se indaga en la movilización social emancipatoria, organizada como resistencia frente a tal proceso en las ecorregiones de Gran Chaco y El Espinal. A su vez, se pone en evidencia cómo desde el Estado se ha criminalizado esta lucha, con vistas a romper la articulación social conseguida por las asambleas y movimientos sociales, que han puesto en práctica una construcción colectiva contrahegemónica. Se concluye con la afirmación de que la defensa del bosque y de la vida, tal y como es impulsada por las asambleas socioambientales, desterritorializa progresivamente el agronegocio, la megaminería metalífera y de canteras y el desarrollismo inmobiliario.   Este artigo estuda as narrativas coletivas no contexto das lutas socioambientais argentinas em face dos inúmeros desastres ecológicos que geraram cerca de 95.000 pessoas deslocadas entre 2010 e 2020. Os dados foram coletados por meio de uma metodologia quantitativa de pesquisa ação-participação, e ademais, foram revisadas leis e publicações nas redes sociais. O estudo verifica como o complexo de desenvolvimentismo, em sua vanguarda colonialista, continua com o despejo, desmonte, fumigação e morte de povos e minorias sociais. Com o objetivo de descrever as novas práticas do processo de territorialização e seu alto impacto ambiental, tornam-se visíveis as ações deste complexo de poder que permitem tecer seu atual quadro colonialista (particularmente na província de Córdoba). Se questiona na mobilização social emancipatória organizada como resistência a tal processo nas eco-regiões do Gran Chaco e El Espinal. Ao mesmo tempo, fica evidente como o Estado criminalizou essa luta, com vistas a romper a articulação social alcançada pelas assembleias e movimentos sociais, que colocaram em prática uma construção coletiva contra hegemônica. Conclui-se com a afirmação de que a defesa da floresta e da vida, promovida pelas assembleias socioambientais, progressivamente desterritorializa o agronegócio, a megamineração metalífera e extrativa e o desenvolvimentismo imobiliário