O artigo analisa como as interpretações e as memórias dos acontecimentos de 1968 se transformam ao longo de suas comemorações decimais. Respalda-se na análise qualitativa da História do Tempo Presente, abordando as Políticas de Memória em torno dos sentidos que aqueles eventos foram ganhando ao longo de seus cinquenta anos, tanto por parte de seus intérpretes quanto pelos protagonistas. Argumenta-se que a ampla gama de estudos valorizou seus sujeitos e conflitos, abrindo um enorme leque de interpretações, as quais guiam 1968 pelo tempo presente, renovando as suas memórias. Conclui-se discutindo algumas linhas memorialísticas em torno dos atores coletivos e de novos relatos de protagonistas, que permitem reinterpretações de 1968, em seus cin...