Com o advento do Concílio Vaticano II (1962-1965), a prática musical litúrgica católica passou por profundas modificações em aspectos relacionados à composição musical, interpretação e às relações estabelecidas entre as pessoas e o repertório, sobretudo no tocante à participação ativa nas missas. Se por um lado se admite que o concílio oficializou um movimento em curso, não se pode negar certa ruptura, principalmente na América Latina. O presente trabalho teve como problemática esta ruptura, abordada pelo quadro teórico da memória, esquecimento e identidade. A musicologia brasileira tem considerado o repertório pós-conciliar basicamente do ponto de vista europeu e em comparação com aquele produzido anteriormente. Neste trabalho, buscou-se c...