Corpo, criação, educação, autoria e método. Qual o desafio que atravessa o projeto estético contemporâneo? Se a estética contemporânea é fragmentária, complexa e não-narrativa, onde o intérprete-criador vai buscar suporte para a construção de um corpo singular, autoral e expressivo? A auto-biografia seria um terreno fértil que impulsionaria essa re-descoberta para uma gramática autoral? Grotowski (1994), dizia que o ator e o seu corpo são os únicos elementos imprescindíveis na arte teatral, justamente porque o corpo do ator é o que torna esta arte viva possível; através dele, da ação/expressão, a palavra se vivifica. Caberia, antes, indagar, de que corpo se fala? É o que procurarei desenvolver nas pesquisas que se seguem. A hipótese levanta...