O presente trabalho visa a apresentar considerações metodológicas para o uso da história do livro como ferramenta para a história do Direito. Partindo da proposta de António Manuel Hespanha de uma “história global dos discursos” e entendendo a comunicação como elemento central para a formação discursiva jurídica,pretende destrinchar as aproximações metodológicas de duas referências consideradas obrigatórias da história do livro, Robert Darnton e Roger Chartier. Por fim, verificando o “estado da arte” na intersecção entre história do direito e história do livro, o trabalho visa apresentar conclusões relativas a uma metodologia que possibilite o desenvolvimento de tais estudos, explorando as tendências e a dinâmica de algumas importantes inve...