Dietas funcionais para peixes de aquacultura

This study aimed to test the effects on growth performance, body composition and feed conversion of European seabass Bass (Dicentrarchus labrax) fed a blend of macro and microalgae. For this purpose, 4 isoproteic experimental diets (50.0% on a dry basis), isolipidic (16.2% dry base) and isoenergetic (20.9 KJ/g dry basis) diets were produced with different inclusion rates (0%, 2%, 4% and 6%) of a mixture of 2 microalgae (Chlorella sp. and Nannochloropsis sp.) and two macroalgae (Gracilaria sp. and Ulva sp.). To evaluate the effects of the diets, a growth trial was carried out in triplicate groups of fish with an average ad weight and length of 11.3 ± 2.7 g and 10.5 ± 1.0 cm, respectively, distributed by 12 tanks (46 fish per tank). Fish were fed three times a day by automatic feeders until apparent satiety. The conditions of temperature, pH and salinity of the water were controlled daily in order to meets species needs. Obtained results showed that the blend inclusion in the diets caused a significant increase (P<0.05) in the weight and final length of the fish, and the highest value was presented by the fish that were fed the diet with 6% inclusion rate (62.9 g and 17.7 cm, respectively). There was also a significant increase in the condition factor, voluntary feed intake, specific growth rate and protein efficiency ratio in fish fed Algae 6%. The highest FCR was registered in fish fed the control diet (1,35 ± 0,06) and the lowest in the ones fed with 4% of algae supplementation (1.22 ± 0.011). A significant increase (P<0.001) of hepatosomatic index was observed from a value of 0.953 corresponding to the control up to 1.42 for the diet with 6% supplementation. There were no significant differences (P≥0.126) in whole body ash and protein content, but lipids and body energy showed a significant increase (P<0.001) in fish fed the algal blend. The algae blend caused a significantly higher (P≤0.002) gain of dry matter, lipids, protein and energy when compared to the control diet (0% inclusion). There was a significant increase (P<0.05) in all retention parameters (dry matter, lipids and energy) except for protein retention that did not present significant variations among diets. In conclusion, it is perceptible that algae supplementation proved to bring beneficial effects for European seabass in terms of growth, feed intake, feed conversion rate and nutrient retention. However, it was also notorious that 6% inclusion rate caused a greater body fat gain which may lead to organoleptic changes, so in the future it would be advisable to use inclusion levels below 6%.Este trabalho teve como objetivo testar o efeito da inclusão de uma mistura de macro e microalgas em dietas para juvenis de Robalos europeu (Dicentrarchus labrax) ao nível da performance de crescimento, composição corporal e capacidade de conversão alimentar. Para este efeito foram produzidas 4 dietas experimentais isoproteicas (50,0% em base seca), isolipídicas (16,2% base seca) e isoenergéticas (≈20,9 KJ/g base seca) com diferentes taxas de inclusão de uma mistura de 2 microalgas (Chlorella sp. e Nannochloropsis sp.) e duas macroalgas (Gracilaria sp. e Ulva sp.). As taxas de inclusão da mistura de algas foram 0%, 2%, 4% e 6% sendo cada dieta testada em triplicado. Para avaliar os efeitos das rações, foi realizado um ensaio de crescimento em que foram utilizados 552 espécimes (peso e comprimento médio de 11,3 ± 2,7 g e 10,5 ± 1,0 cm, respetivamente) distribuídos por 12 tanques (46 peixes por tanque), alimentados três vezes ao dia por alimentadores automáticos até saciedade aparente. As condições de temperatura, pH e salinidade da água foram controladas diariamente de modo a corresponderem às necessidades da espécie. Os resultados obtidos mostraram que a inclusão da mistura de algas nas dietas causou um aumento significativo (P<0.05) no peso e comprimento final dos peixes, sendo que o maior valor foi apresentado pelos peixes que foram alimentados com a ração com 6% de taxa de inclusão (62.9 g e 17.7 cm, respetivamente). Houve também um aumento significativo no fator de condição, no consumo de ração e na taxa de crescimento específico em todos os peixes que consumiram a ração com algas. O maior rácio de conversão alimentar foi apresentado pelos peixes alimentados com a ração de controlo (1,35 ± 0,06) e o menor pelos peixes alimentados com 4% de inclusão (1.22 ± 0.011). Em relação ao rácio de eficiência proteica, os peixes alimentados com a dieta com 4% de inclusão de algas apresentaram o maior valor. Verificou-se um aumento significativo (P <0,001) dos índices hepatosomático (desde um valor de 0,953 correspondente ao controlo até 1,42 para a dieta com 6% de suplementação) e viscerosomático à medida que a taxa de inclusão das algas aumentou. Na composição corporal, há a sublinhar que não se registaram diferenças significativas (P≥0,126) no conteúdo de cinzas e proteína corporais, por outro lado, a humidade, os lípidos e a energia corporal apresentaram alterações significativas (P<0,001). A humidade diminuiu com o aumento de inclusão de algas, mas os lípidos e a energia corporal sofreram um aumento à medida que a taxa de inclusão aumentava. A mistura de algas provocou um ganho de matéria seca, lípidos, proteína e energia quando comparado com o controlo (0% de inclusão) (P≤0,002). Verificou-se também um aumento significativo (P