Otimização do fluxo de amostras e análise de TCA em processo

A otimização do fluxo de amostras permite uma maior fluidez tanto do trabalho da equipa de controlo da qualidade assim como da gestão da produção. Em 2019, o laboratório da UI-Equipar fez uma média de 2,94 dias de tempo de resposta de cada amostra. De forma a determinar os campos de atuação, realizou-se uma AMFE onde se apurou como causas de um atraso no resultado a necessidade de novas atualizações para o método e/ou preparação, sobrecarga de tarefas dos funcionários, equipamento insuficiente e pontos de recolha sem relevância. É nestes modos que se tentou encontrar um tempo equivalente a uma maceração de 24 horas à temperatura ambiente a uma temperatura mais elevada, visto que o aumento da temperatura leva a um aumento do poder de extração de TCA. Surgiram então duas hipóteses, 15 ± 3 horas a 30ºC e 9 ± 2 horas a 40ºC, das quais a hipótese a 40ºC é a mais aliciante por apresentar um tempo de maceração mais reduzido. No início da elaboração desta dissertação, o laboratório funcionava apenas a um turno pelo que se implementou um segundo turno, o turno 3. Este novo turno permitiu reduzir os tempos de análise em 25%. Estudou-se a implementação de um terceiro turno que poderá reduzir o tempo de resposta para 1,58 dias, se se considerar a mesma taxa de redução. Além disso, o funcionamento do laboratório a tempo inteiro permite uma monotorização de GC constante. Alterou-se o ponto de recolha das rolhas Neutrocork da embalagem para a moldação pré-estabilização, de forma a aproveitar o tempo de estabilização dos corpos para fazer a quantificação de TCA. Após a análise de 308 silos, validou-se o novo ponto de recolha e concluiu-se que a amostragem deve ser feita com 10 corpos retificados para o calibre final desejado. É com estas sugestões que é possível diminuir o tempo de análise de 2,94 dias para menos de 1,50 dias, onde por exemplo as rolhas Neutrocork são analisadas em 1,35 dias com o novo ponto de recolha