Itinerários de literatura e desejo: o mulher professor da província no Centenário da Argentina

In La maestra normal (1914) Manuel Gálvez shows the ghosts and fantasies that appeared as a result of the genderization process that the teaching profession went through in Argentine since the end of the 19th century, greatly propelled by the State, which presented this activity as an extension of motherhood. Contrary to this discourse, Gálvez condensed in Raselda, his heroine, the fears aroused in certain sectors of the elite by the growth of a profession that allowed literate women to have independent lives, establishing an indirect dialogue with those professionals for whom teaching was not only a way to support themselves economically but also the starting point to develop a literary career. In the fold of Gálvez's fiction, two possible itineraries for the province teacher with authorial aspirations appear in the context of Centennial Argentina: the lives of Carlota Garrido de la Peña and Alfonsina Storni (both teachers educated en Santa Fe who supported their children alone) function as two sides of that hinge moment that encrypts the novel and the dilemmas that they had to solve to become writers.En La maestra normal (1914) Manuel Gálvez muestra los fantasmas y fantasías que se desencadenaron de la mano del proceso de genderización del magisterio, aquella profesión que el Estado argentino había promovido desde finales del siglo XIX para las mujeres, presentándola como una extensión de la maternidad. A contrapelo de este discurso, Gálvez cifra en Raselda, su heroína, los temores que suscitaba en ciertos sectores de la elite y la dirigencia el crecimiento de una profesión que permitía a las mujeres letradas tener vidas independientes, estableciendo un diálogo indirecto con aquellas para quienes la docencia no solo fue un modo de mantenerse económicamente sino también el punto de partida para desplegar una trayectoria literaria. En el doblez de la ficción de Gálvez se asoman dos itinerarios posibles para la maestra de provincia en la Argentina del Centenario con aspiraciones autorales: las vidas de Carlota Garrido de la Peña y Alfonsina Storni (ambas docentes, formadas en la provincia de Santa Fe, y con hijos cargo) funcionan como dos caras de ese momento bisagra que condensa la novela y los dilemas que debieron resolver para convertirse en escritoras.Em La maestra normal (1914), Manuel Gálvez mostra os fantasmas e fantasias desencadeados pelo processo de generificação da profissão docente, que o Estado argentino promove desde o final do século XIX para as mulheres, apresentando-a como uma extensão do maternidade. Ao contrário desse discurso, Gálvez figura em Raselda, sua heroína, os medos de certos setores da elite e da liderança, contra o crescimento de uma profissão que permitiu que mulheres alfabetizadas tivessem vidas independentes, estabelecendo um diálogo indireto com aqueles para quem ensinar não era apenas uma maneira de se sustentar financeiramente, mas também o ponto de partida para desenvolver uma carreira literária. Na dobra da ficção de Gálvez, dois possíveis itinerários aparecem para o mulher professor da província no Centenário da Argentina com aspirações de autor: as vidas de Carlota Garrido de la Peña e Alfonsina Storni (ambas professoras treinadas na província de Santa Fe, e com crianças encarregadas) funcionam como dois lados daquele momento de dobradiça que condensa o romance e os dilemas que eles tiveram que resolver para se tornarem escritores