Arquiteturas expositivas: debates conceituais em tempos de crise

A pandemia de COVID-19 impactou o que parecia ser valor diferencial das exposições: o contato com a materialidade de obras e documentos acessados pelo deslocamento do corpo dos visitantes no espaço físico, captando sonoridades, luminosidades, cheiros, fluxos e ritmos de percursos. O horizonte de isolamento social tirou de cena momentaneamente a exposição tradicional e estimulou a oferta de visitações aos espaços digitais como outra possibilidade de experiência no espaço físico ou da narrativa expositiva. O artigo pretende discutir semelhanças e distâncias entre essas diferentes arquiteturas para pensar os limites e o próprio conceito de exposição e curadoria em novo contexto.AbstractCOVID-19 epidemic impacted what seems to be the differential value of the exhibitions: the contact with the materiality of works and documents ac-cessed by displacement of the visitors’ bodies in the physical space, captu-ring sounds, luminosities, smells, flows and rhythms routes. The horizon of so-cial isolation temporarily removed the traditional exhibition and stimulated institutions to offer visitors digital spaces as another possibility of experience in the physical space or of the exhibition narrative. The article intends to dis-cuss similarities and distances between these different architectures to think the limits and the concept of exhibition and curatorship in a new context