A bicicleta como meio de transporte: um estudo sobre o Plano de Mobilidade Urbana de Foz do Iguaçu

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Banca: Profa. Ma. Gabriele do Rosário Landim (orientadora) Profa. Ma. Luana Pavan Detoni (UFPel) Profa. Dra. Juliana Rammé (UNILA)Este trabalho trata questões de mobilidade urbana e cicloviária da cidade de Foz do Iguaçu, Paraná. Estudou-se a relação entre o espaço urbano e a cultura de uso de bicicleta, assim como diretrizes de mobilidade cicloviária em dois grupos de cidades, as pequenas e as médias e grandes no oeste do Paraná e pelo Brasil. São apresentadas as diretrizes do Plano de Mobilidade Urbana de Foz do Iguaçu/PR (Mobi Foz) e um levantamento do perfil dos ciclistas na cidade a fim de realizar uma análise crítica das propostas de projeto do Plano em relação à cultura do uso de bicicleta na cidade. O trabalho realiza uma análise comparativa entre as diretrizes de mobilidade cicloviária das cidades levantadas com as diretrizes presentes no Plano de Mobilidade Urbana de Foz do Iguaçu. Identificou-se que o Plano Mobi Foz prioriza diretrizes de infraestrutura em suas metas e não contempla propostas em eixos que podem contribuir para o desenvolvimento urbano alinhado às agendas de direito à cidade, como interseccionalidade, participação popular e meio ambiente. Do ponto de vista projetual, as propostas das infraestruturas cicloviárias aparecem desarticuladas com as necessidades técnicas de implementação e os equipamentos necessários para garantir uma rede de transporte cicloviário de qualidade. Foi identificado onde pode ser necessário reavaliar as prioridades e o foco das diretrizes do Plano para planejamento, projeto e uso real da possível malha cicloviária, visando incluir a população local e buscar o direito à cidade de forma equânime