Resistant cultivars and seed chemical treatment for the control of Macrophomina phaseolina (Tass.) Goid. On bean (Phaseolus vulgaris L.)

No presente trabalho foram estudados diferentes aspectos relacionados com o feijão (Phaseolus vulgaris L.) e o fungo Macrophomina phaseolina (Tass.) Goid., agente causal da Podridão Cinzenta do Caule. Na seleção de cultivares de feijão resistentes i M. phaseolina em estádio de plântulas observou-se que as cultivares testadas apresentaram diferentes graus de resistência ao fungo, variando deste resistentes (18% de plântulas mortas) a altamente suscetível (70% de plântulas mortas). Nas condições dos experimentos, as cultivares podem ser colocadas em ordem decrescente de resistência sendo: Aeté-3, Moruna-80, Negrito, Aroana-80, Rico-23, Carioca Comum, Pintado, Aysô, Goiano Precoce, Carioca-80, Catú, Rosinha Precoce, Marrom Serrano, Jalo e Rosinha G­2/69. Na determinação do limiar numérico de infecção em cultivares com diferentes graus de resistência observou-se que a diferenciação entre o nível de resistência destas se fez sentir a partir de 4 X 104 conídios/ml para o isolado em estudo. Com relação ao melhor método de inoculação do fungo chegou-se à conclusão de que o método da suspensão de conídios, pingada sobre a semente pré-germinada, mais eficiente que o método de grãos de sorgo colonizados com o patógeno e aplicados ao solo. Além de ser mais eficiente este método é o de mais fácil execução, tanto no preparo do inóculo como na inoculação, além de permitir controle mais rigosoro da concentração de inóculo utilizada. O estudo sobre esporulação e patogenicidade dos quatro isolados testados mostrou que eles apresentam diferenças entre si tanto na capacidade de esporular como na patogenicidade, isto e, capacidade de causar doença em plântulas de feijão. Através dos testes de sanidade de sementes observou-se que sementes aparentemente sadias, provenientes de plantas inoculadas no campo, eram portadoras do fungo M. phaseolina. O controle deste fungo nas sementes pode ser feito através do uso de fungicidas, tendo esta pesquisa demonstrado que o benomyl foi o melhor produto entre os testados.Artificial inoculations of bean (Phaseolus vulgaris L.) cultivars with Macrophomina phaseolina (Tass.) Goid., at the seedling stage, showed different degrees of resistance against the pathogen, varying from resistant (18% seedling mortality) to highly susceptible (70% seedling death). The cultivars tested could be ranked in a decreasing order of resistance as follows: Aeté-3, · Moruna-80, Negrito, Aroana-80, Rico-23, Carioca Comum, Pintado, Aysó, Goiano Precoce, Carioca-80 , Catú, Rosinha Precoce, Marrom Serrano, Jalo e Rosinha G-2/69. For cultivars with different degrees of resistance, it was observed that the differentiation among them was possible using 4 X 104 conidia/ml, based on the determination of a numerical infection threshold. As to the inoculation methods, it was found that the use of a conidial suspension dropped on the pré-germinated seed is better than that method which employed sorghum grains colonized by the pathogen applied in the soil. The first method is more efficient, easier to apply than the other, allowing also a more precise control of inoculum concentration. The four isolates tested showed significant differences as to sporulation and pathogenicity in bean seedlings. Seed health testing indicated that apparently healthy seeds, collected from field inoculated plants, harboured M. phaseolina. Among benomyl was the most effective fungicide for controlling the pathogen by seed treatment