Gender, migration and work in family farming: Labor and migration trajectories of Bolivian women horticulturists in the horticultural belt of Gran La Plata (Argentina), 2018

El objetivo de este artículo es analizar la articulación entre género, migración y trabajo en la agricultura familiar. Abordamos el caso de la horticultura en Argentina, un nicho laboral históricamente segmentado por nacionalidad, hegemonizado actualmente por familias bolivianas de origen campesino que llegan al país en busca de mejores condiciones laborales. Este proceso migratorio puede comprenderse en el marco de un proceso de movilidad social, en el que además se establecen relaciones transnacionales, ya que se tejen redes que mantienen en comunicación a las sociedades de origen y destino. En ese marco, estudiamos el lugar que ocupan las mujeres en el proceso migratorio y sus experiencias como trabajadoras rurales migrantes. Las formas patriarcales de dominación se reproducen mediante sentidos comunes transmitidos de generación en generación: buscamos comprender cómo se van construyendo los roles asignados a (y ocupados por) las mujeres en este sector de la agricultura familiar. Una mirada longitudinal, por medio del análisis de trayectorias, nos permite reconstruir las formas en que se configuran, reproducen y transforman estos roles a lo largo del tiempo. Las principales dimensiones que emergen del análisis de las trayectorias laborales y migratorias de mujeres bolivianas que viven y trabajan en el cinturón hortícola de La Plata son las formas de organización familiar del trabajo en la economía campesina de Bolivia; los factores que motivan y/o constriñen a las mujeres para iniciar un proyecto migratorio; y sus itinerarios de inserción laboral y territorial en Argentina.The aim of this article is to analyze the link between gender, migration and work in family farming. We study the case of horticulture in Argentina, a labor niche historically segmented by nationality, currently dominated by Bolivian families of peasant origin who come to the country in search of better working conditions. This migratory process can be understood within the framework of social mobility process, in which transnational relations are also established, since societies of origin and destination keep related through networks established by migrants. In this context, we inquire about the place that women occupy in the migratory process and about their experiences as rural migrant workers. Understanding that patriarchal forms of domination are reproduced through common senses transmitted from generation to generation, we seek to understand how the roles assigned to (and played by) women in this sector of family farming are raised. A longitudinal perspective, through the analysis of trajectories, allows us to reconstruct the ways in which these roles are configured, reproduced and transformed over time. The main dimensions that emerge from the analysis of the labor and migration trajectories of Bolivian women who live and work in La Plata?s horticultural belt are: the forms of family organization of work in the Bolivian peasant economy; the factors that motivate and / or constrain women to start a migratory project; and its labor and territorial insertion itineraries in Argentina.O objetivo deste artigo é analisar a articulação entre gênero, migração e trabalho na agricultura familiar. Abordamos o caso da horticultura na Argentina, um nicho historicamente segmentado por nacionalidade, atualmente dominado por famílias bolivianas de origem camponesa que chegam ao paísà procura de melhores condições de trabalho. Esse processo migratório pode ser entendido no âmbito de um processo de mobilidade social, no qual também são estabelecidas relações transnacionais, uma vez que se tecem redes que mantêm as sociedades de origem e destino em comunicação. Neste contexto, indagamos sobre o lugar que as mulheres ocupam no processo migratório e sobre suas experiências como trabalhadoras rurais migrantes. Entendendo que formas patriarcais de dominação são reproduzidas através de sentidos comuns transmitidos de geração em geração, procuramos compreender como os papéis atribuídos (e ocupados por) mulheres nesse setor da agricultura familiar foram construídos. Um olhar longitudinal, através da análise de trajetórias, permite reconstruir as maneiras em que esses papéis são configurados, reproduzidos e transformados ao longo do tempo. As principais dimensões que emergem da análise das trajetórias de trabalho e migração das mulheres bolivianas que vivem e trabalham no cinturão hortícola de La Plata são: as formas de organização familiar do trabalho na economia camponesa boliviana; os fatores que motivam e / ou limitam às mulheres ao iniciar um projeto migratório; e seus itinerários de trabalho e inserção territorial na Argentina.Fil: Ambort, María Eugenia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina