Viver nos limites do Grande Chaco e da região pampeana: contribuições ao estudo das populações da costa sul da Laguna Mar Chiquita (Córdoba) a partir da Arqueologia e Bioantropologia

En este trabajo se presenta una síntesis de las investigaciones realizadas en 25 sitios de la costa sur de la Laguna Mar Chiquita desde distintas líneas de análisis: estudios sobre la historia y evolución biológica de las poblaciones, dieta, usos del cuerpo y estilo de vida a partir de distintos bioindicadores, tales como isótopos estables y microrrestos vegetales, tecnología cerámica y prácticas mortuorias. Los cambios y continuidades detectados son situados en un marco cronológico preciso (32 fechados radiocarbónicos, 4525-375 14C años AP), y con referencia al modelo paleoambiental propuesto para el área. Se propone una ocupación humana desde fines del Holoceno medio, con un hiato entre 3800-2500 años AP y una intensificación notable entre 700 y 500 años AP. Los estudios bioantropológicos permiten diferenciar a estas poblaciones de las que ocuparon la región serrana de Córdoba, y proponen cambios en la composición poblacional a partir de 1200 años AP, sugiriendo similitudes con poblaciones del noreste de Patagonia, noreste de región pampeana y región chaco-santiagueña. Se destaca la importancia del consumo de plantas silvestres durante todo el período, incorporando cultígenos de forma complementaria con posterioridad a 1200 años AP. A partir de este momento se sugiere un incremento en los niveles de actividad física, aumento en la prevalencia de ciertas patologías orales y tendencia secular negativa en la talla de los individuos femeninos. Particularmente a partir de 700 años AP, el crecimiento poblacional, sumado al aumento de las tensiones sociales, podría estar indicando un desmejoramiento en la calidad de vida hacia finales del Holoceno tardío.This paper presents a synthesis of the archaeological and bioanthropological research carried out at 25 archeological sites on the southern coast of Laguna Mar Chiquita: studies on the history and biological evolution of populations, their diet, body uses and lifestyles, based on diverse bioindicators such as stable isotopes and vegetable micro remains, ceramic technology and mortuary practices. Changes and continuities are determined in a precise time frame (32 radiocarbon dates, 4525-375 14C years BP), and with reference to the paleoenvironmental model proposed for the area. Human occupation is suggested from the end of the middle Holocene, with a gap between 3800-2500 years BP, and notable intensification between 700 and 500 years BP. Bioanthropological studies allow us to differentiate these populations from those in the mountainous region of Córdoba, suggesting changes in their biological composition from 1200 BP and similarities with northeast Patagonia, northeast Pampa and Chaco-Santiago regions. We highlight the importance of wild plant consumption throughout the period, with incorporation of crops after 1200 years BP as a complementary strategy. From this moment on, physical activity levels increase, as well as increased prevalence of certain oral pathologies and a negative secular trend in female height. In particular, from 700 years BP onwards, population growth, combined with an increase in social tension, could indicate a decline in the quality of life towards the end of the late Holocene.Este trabalho apresenta uma síntese das pesquisas realizadas em 25 sítios da costa sul da Laguna Mar Chiquita a partir de diferentes linhas de análise: estudos sobre a história e evolução biológica das populações, dieta, usos do corpo e estilo de vida a partir de diferentes bioindicadores, tais como isótopos estáveis e micro-restos vegetais, tecnologia cerâmica e práticas mortuárias. As mudanças e continuidades detectadas estão situadas em um contexto cronológico preciso (32 datações de radiocarbono, 4525-375 14C anos AP), e com referência ao modelo paleoambiental proposto para a área. Propõe-se uma ocupação humana a partir do Holoceno Médio tardio, com um hiato entre 3800-2500 anos AP, com uma intensificação notável entre 700 e 500 anos AP. Os estudos bioantropológicos permitem diferenciar essas populações daquelas que ocuparam a região serrana de Córdoba, e propõem mudanças na composição populacional a partir de 1200 anos AP, sugerindo semelhanças com populações do nordeste da Patagônia, nordeste da região pampeana e região do Chaco de Santiago. Ressalta-se a importância do consumo de plantas silvestres durante todo o período, incorporando cultígenos de forma complementar depois de 1200 anos AP. A partir desse momento, sugere-se um aumento nos níveis de atividade física, aumento na prevalência de certas patologias orais e tendência secular negativa na estatura dos indivíduos do sexo feminino. Particularmente a partir de 700 anos AP, o crescimento populacional, somado ao aumento das tensões sociais, poderia estar indicando uma deterioração na qualidade de vida ao final do Holoceno tardio.Dossier: Contribuciones antropológicas a la comprensión del pasado en el Gran Chaco sudamericano.Facultad de Ciencias Naturales y Muse