Aborto no Uruguai e na América Latina: o posicionamento dos cidadãos

En la mayoría de los países de América Latina, el aborto es ilegal, aunque existen causas atenuantes y eximentes de su práctica. Sin embargo, estudios realizados en países con procesos liberalizadores por más de dos décadas, como Estados Unidos, muestran la persistencia de actitudes diferentes frente al aborto, que van desde visiones pro vida a visiones pro elección. Este trabajo, a partir del Latinobarómetro 2007, analiza los patrones actitudinales de los individuos ante el aborto, con énfasis en su grado de justificación en función de características socioeconómicas, fe religiosidad, así como en las características propias de los países. Las estimaciones por mínimos cuadrados ordinarios para 18 países de América Latina muestran que los hombres menores de 40 años, agnósticos, con alto nivel educativo y acceso socioeconómico son quienes más justifican el aborto; así mismo, Uruguay —en especial, su población femenina— es el país donde más se justifica.Abortion is illegal in most Latin American countries, although there are some attenuating and exonerating causes in its practice. However, studies performed in countries with liberalizing processes for more than two decades, such as the United States, show the persistence of different attitudes towards abortion, which go from points of view that are pro-life to points of view that are pro-choice. Based on Latinobarómetro 2007, this paper analyzes the attitudinal patterns of individuals towards abortion, with emphasis on its degree of justification according to socio-economic features, faith and religion, as well as the countries’ own characteristics. Ordinary least squares estimates for 18 Latin American countries show that men under 40, agnostic, highly educated and with socioeconomic access are those that justify abortion the most; likewise, Uruguay —particularly its female population— is the country where it is most justified.Na maioria dos países da América Latina, o aborto é ilegal, ainda que existam causas atenuantes e excludentes de sua prática. Contudo, estudos realizados em países com processos liberalizantes por mais de duas décadas, como Estados Unidos, mostram a persistência de atitudes diferentes diante do aborto, que vão desde visões pró-vida a visões pró-eleição. Este trabalho, a partir do Latinobarômetro2007, analisa os padrões de atitudes dos indivíduos perante o aborto, com ênfase em seu grau de justificação em função de características socioeconômicas, fé y religiosidade, assim como nas características próprias dos países. As estimativas por mínimos quadrados ordinários para 18 países da América Latina mostram que os homens menores de 40 anos, agnósticos, com alto nível educativo e acesso socioeconômico são quem mais justificam o aborto; da mesma forma, Uruguai — especialmente, sua população feminina — é o país onde mais se justifica