Planet Marx: On the current situation of Marxism

Este artigo trava um debate com as teses de Anderson sobre o “marxismo ocidental”, identificando seus limites e problemas, e, alternativamente, sustenta a dupla tese de que, por um lado, o marxismo que se desenvolveu no mundo anglófono foi fortemente influenciado pela ausência de movimentos populares que se reivindicassem marxistas, particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra e, por outro, que o marxismo se “nacionalizou” e se “regionalizou”, desenvolvimento este que se alimentou das contribuições do “marxismo do Ocidente”.This article opens a debate with Anderson’s theses on “western Marxism,” identifying their limits and problems, and proposing an alternative thesis. It argues that the Marxism that developed in the English- speaking world was strongly influenced by the absence of popular movements that identify themselves as Marxist, particularly in the United States and Great Britain, and that Marxism was “nationalized” and “regionalized,” a development that was fed by the contributions of “western Marxism.