O artigo resulta de pesquisa realizada em parceria com as Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social de um município da Grande Porto Alegre, Rio Grande do Sul, responsáveis pela implementação de programas de ‘inclusão social’. Apoia-se na educação permanente em saúde em articulação com teorizações pós-estruturalistas e a análise cultural. O trabalho de campo envolveu a realização de um curso de formação com técnicos (as) e gestores (as), e também grupos focais. Esta análise explora dimensões de duas questões que direcionaram a pesquisa: que aprendizagens podem ser construídas em processos educativos participativos desta natureza? E quem aprende o que, com quem, sobre o quê? Discutiram-se ‘cenas’ que colocaram a intersetorialidade e...