Intercruzamento dos vetores de distribuição da saúde por gênero, raça e classe

The research proposal presented in this work is related to the understanding of aspects of the health asymmetric distribution within the Brazilian population, especially among the categories of race and gender and their combination. In this work we try to understand the way race, gender and class operate in health disparities in Brazil. Indicators of education, income and occupation were used as measures of socioeconomic status to understand how these factors contribute to inequalities between groups. The disparity between whites and non-whites in the socioeconomic sector has effects on the health asymmetries between these two racial categories (FIGUEIREDO SANTOS, 2011b). The structure of racial hierarchy in Brazil demarcates that race still holds a fundamental power as a social category. In this context racism has become an important element for understanding the persistence of disparities in not good health chances between whites and nonwhites. In order to justify this study, I used as a data base information from the National Health Survey - PNS 2013. the study by Figueiredo Santos (2011) served as reference and term of comparison, since the sociologist analyzed with the 2008 data the inequalities of social opportunities , using as base the racial differences of Brazil that encompass several implications, such as income, class and education. The questions about the distribution of resources are based on the categories white, brown and black. In seeking the understanding and analysis of the health distribution process by race and gender, I had the intention of delineating the importance or determination that the categorical combinations of gender, race and class among the social groups have in the process of distribution and maintenance of the state of health of the people.A proposta investigativa apresentada neste trabalho relaciona-se com a compreensão de aspectos da distribuição assimétrica da saúde dentro da população brasileira, especialmente entre as categorias atribuídas de raça, gênero e sua combinação. Neste trabalho, busquei compreender o modo como a raça, gênero e classe operam nas disparidades de saúde no Brasil. Indicadores de educação, renda e ocupação foram utilizados como medidas do status socioeconômico para entender de que forma esses fatores contribuem para as desigualdades entre os grupos. A disparidade entre brancos e não brancos no setor socioeconômico têm efeitos nas assimetrias de saúde entre essas duas categorias raciais (FIGUEIREDO SANTOS, 2011b). A estrutura da hierarquia racial no Brasil demarca que a raça ainda detém um poder fundamental como uma categoria social. Nesse contexto, o racismo tornou-se um elemento importante para a compreensão da persistência das disparidades de chances na saúde não boa entre brancos e não brancos. Para fundamentação deste estudo, utilizei como base de dados informações da Pesquisa Nacional da Saúde- PNS 2013. O estudo de Figueiredo Santos (2011) serviu como referência e termo de comparação, pois o sociólogo analisou os dados de desigualdades de oportunidades sociais de 2008, utilizando como base as diferenças raciais do Brasil que englobam várias implicações, tais como renda, classe e educação. As questões sobre a distribuição de recursos estão pautadas nas categorias branco, pardo e preto. Ao buscar a compreensão e análise do processo de distribuição de saúde por raça e gênero, tive como intenção delinear a importância ou determinância que as combinações categóricas de gênero, raça e classe entre os grupos sociais têm no processo de distribuição e manutenção do estado de saúde das pessoas