A cerâmica de paredes finas recolhida no Castelo de Castro Marim é abundante, sendo o conjunto datável do final da época republicana o mais bem representado. Para esta cronologia, a diversidade formal e a origem são consideráveis, dominando, contudo, as importações itálicas, sobretudo as etruscas, apesar de terem sido identificadas produções de outras áreas da península centro-mediterrânea e também ocidentais, como Ibiza. No alto-império, as importações desta categoria cerâmica diminuíram substancialmente, tendo-se a Bética assumido como principal centro abastecedor de Castro Marim, no que à cerâmica de paredes finas diz respeito. Ainda assim, quer a Península Itálica quer também Ibiza contribuíram para esse abastecimento.Thin-walled wares...