Conhecimentos gerais e atitudes para a doação de órgãos em uma amostra de estudantes mexicanos de medicina e de enfermagem

Introducción: muchas personas tienen en el trasplante de órganos su única alternativa para lograr sobrevivir con una buena calidad de vida. Sin embargo, existe una gran escasez de órganos para trasplantes, y México posee una de las tasas más bajas de donación. El personal de medicina y de enfermería está en contacto con los familiares de los posibles donadores y son personas clave para facilitar el proceso de donación de órganos post mortem. El objetivo de este estudio fue explorar el conocimiento y las actitudes hacia la donación de órganos en estudiantes mexicanos de medicina y enfermería. Materiales y métodos: trescientos ochenta y cuatro estudiantes contestaron dos cuestionarios: uno sobre conocimientos y otro sobre actitudes hacia la donación de órganos. Resultados: los participantes mostraron un nivel de conocimiento inadecuado, especialmente los estudiantes de enfermería. Muchos de ellos creían que es posible recuperarse de la muerte cerebral. La mayoría de los estudiantes creen erroneamente que hay un límite de edad para donar y que las religiones que prevalecen en México se oponen a la donación de órganos. Hubo una correlación negativa entre conocimientos y actitudes desfavorables hacia la donación de órganos. Conclusiones: es necesario revisar los programas de estudio, a fin de asegurar que los futu- ros profesionales de la salud estén adecuadamente preparados para promover la donación y reducir la escasez de órganos.Introduction: For many patients, organ transplantation is the only alternative available to them in order to achieve extended survival with a good quality of life. However, there is a significant shortage of organs available for transplantation and Mexico has one of the lowest organ donation rates. In many cases, physicians and nurses retain contact with potential donors' relatives who are key persons in facilitating the posthumous organ donation process. The objective of this study was to explore what knowledge and attitudes Mexican medical and nursing students have toward organ donation. Materials and methods: Three hundred eighty-four students completed two questionnaires, one about organ donation knowledge and the other about attitudes toward organ donation. Results: Participants, especially nursing students, showed an inadequate level of knowledge about organ donation. Many of them falsely believe that it is possible to recover from brain death. Most students also falsely believe that there is an age limitation for organ donation and that prevailing religions in Mexico are opposed to organ donation. There was a negative correlation between knowledge of and unfavorable attitudes toward organ donation. Conclusions: It may be necessary to review current school curriculum to ensure that future health professionals are appropriately educated about organ donation and can promote donation to help reduce the shortage of organs.Introdução: para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única alternativa para conseguir sobreviver com uma boa qualidade de vida. No entanto, existe uma grave escassez de órgãos para transplantes, e o México tem uma das taxas mais baixas de doação de órgãos. O pessoal de medicina e enfermagem têm contacto com os familiares dos possíveis doadores e são pessoas chave para facilitar o processo de doação de órgãos post-mortem. O objetivo deste estudo foi explorar o conhecimento e as atitudes para a doação de órgãos em estudantes mexicanos de medicina e enfermagem. Materiais e métodos: trezentos oitenta e quatro estudantes responderam Dois questionários, um sobre conhecimentos e outro sobre atitudes sobre a doação de órgãos. Resultados: os participantes mostraram um nível de conhecimento inadequado, especialmente os estudantes de enfermagem. Muitos deles acreditavam que é possível se recuperar da morte cerebral. A maioria dos estudantes acreditavam erroneamente que há um limite de idade para doar, e que as religiões que prevalecem no México se opõem à doação de órgãos. Houve uma correlação negativa entre conhecimentos e atitudes desfavoráveis para a doação de órgãos. Conclusões: é necessário revisar os programas de estudo para garantir que os futuros profissionais da saúde estejam adequadamente preparados para promover a doação e reduzir a escassez de órgãos