Game hunting by rubber tappers of the Tejo River Basin, Acre state, Brazil.

Neste estudo, foram entrevistados 55 seringueiros, chefes de famílias, na Bacia do Rio Tejo, Acre, sobre a atividade extrativista animal conduzida por eles no ano de 1988. O extrativismo animal é conduzido mais intensamente em certas espécies ou grupos de espécies. Os tinamídeos e a paca foram indicados como os animais mais caçados. Setenta e cinco porcento dos seringueiros entrevistados, indicaram estes animais como os mais frequentemente vistos por eles durante suas caminhadas rotinas. Cutias e macacos também são caçados frequentemente, apesar de terem sido indicados coo ocasionalmente vistos por 95% dos seringueiros entrevistados no primeiro caso e 53% no segundo caso. Noventa porcento dos seringueiros indicam micos como frequentemente vistos mas, no entanto, não são caçados. Outros animais como: pantera, puma, leopardo, onça, tamanduá etc., foram indicados como ocasionalmente vistos e também não caçados. A anta, capivara, queixada e macacos foram indicados por mais de 69% dos seringueiros como nunca vistos. Estimamos que o extrativismo animal na Bacia do Rio Tejo pode fornecer aproximadamente 276 g de carne para ser consumida diariamente por pessoa. Sugerimos que esta quantidade de carne consumida diariamente indica que a fauna ainda não foi severamente explorada, mas esforços devem ser feitos para que se iniciem programas de manejo e conservação de animais silvestres em pequena escala nesta regiãobitstream/item/108782/1/1322.pd