O artigo explora o transbordamento da escrita e da leitura para fora das páginas. O texto, enquanto trama de sentidos e nexos, extrapola a dobra, marco fundamental na história do livro. Quando este deixa de ser rolo e passa a ser códex, quando este deixa de ser códex e passa a ser fluxo, quando essas passagens são percebidas mais como sobreposições e convivências de códigos distintos do que como exclusões e viradas radicais, sentimos a sutil flexibilidade dos conceitos fundamentais da cultura. A meta, então, é abordar algumas dessas convivências, observadas principalmente no diálogo entre as artes visuais e este precioso objeto de cultura, o livro. Para tanto, investigaremos algumas experiências artísticas contemporâneas que transitam pela ...