Emprego: criação e fechamento das firmas brasileiras: uma análise por porte

Periodicidade irregularNão reflete necessariamente as opiniões do BNDES. Informativo apenas para subsidiar análises da AFE, sob a responsabilidade de José Roberto AfonsoData de início e fim da coleção na biblioteca: nov. 2001 - mar. 2003Os processos de criação e fechamento de firmas brasileiras têm resultado em uma forte renovação dessas firmas. Entre os estabelecimentos empregadores existentes em dezembro de 1999, cerca de 48% não existiam em 1995. As firmas de menor porte foram as principais responsáveis por essa mudança. Este informe analisa a dinâmica da criação e fechamento das firmas existentes no Brasil. Somente nas micro e pequenas firmas houve um crescimento líquido no número de estabelecimentos no período 1996-1999. Em termos de taxa de mortalidade acumulada, foi possível distinguir três grupos. As micro, com taxas de mortalidade próximas de 50% nos três primeiros anos de atividade; as pequenas e médias com um comportamento bastante semelhante, apresentando taxas ligeiramente superiores a 30%; e as grandes com um percentual de 15%. Para a maioria das firmas, os dois primeiros anos de existência são críticos. Aquelas que conseguem atravessar esse período têm uma probabilidade maior de serem bem sucedidas