Nasolabial Flap: Variants and Applications

Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaSummary: The dermatological surgery is confronted many times with the need to reconstruct facial defects resulting from the radical excision of tumors. Even though the complete tumor excision is always the primary goal, good functional and aesthetic results are desirable secondary objectives. Nasolabial flap has long been used in the reconstruction of surgical defects. Thanks to its versatility and ease to obtain, there are numerous variants and applications. This work aims to investigate the different variants and its applications. Materials and Methods: A search was run in Pubmed, Cochrane and Embase with the terms nasolabial flap and facial reconstruction. The survey included articles published between 2008 and 2018, only conducted in humans, in English language and excluded case reports. An evaluation of cases treated at the dermatology department of the Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra was also carried out. Results: According to the articles analysed, it was verified that the inferior pedicle flap is indicated for the reconstruction of the lower and upper lip and oral commissure. The reconstruction of periorbital, paranasal lesions and the subunits of the nose as its ala, columella, tip and mucosa can be reconstructed with superiorly based flap. The midlinebased flap has been used to reconstruct the tip of the nose, the bipedicle flap in the reconstruction of its ala and defects isolated from and distant from it. The flap pedicled on the infraorbital vessels is used in the reconstruction of the tip, dorsum, ala and lateral wall of the nose. Also the island flap is used for the reconstruction of periorbital lesions and nasal ala. Finally, the lateral based flap can be used for defects in the upper lip. Conclusion: The nasolabial flap has been used for years in dermatologic surgery. Over time were developed several variants with different applications of this flap, however there are still few studies with robust scientific evidence about this subject.Sumário: A cirurgia dermatológica confronta-se inúmeras vezes com a necessidade de reconstruir defeitos faciais resultantes da excisão radical de tumores. Sendo a exérese tumoral completa sempre o objetivo primário, os bons resultados funcionais e estéticos são objetivos secundários desejáveis. O retalho nasogeniano é há muito usado na reconstrução de defeitos cirúrgicos. Graças à sua versatilidade e à facilidade de obtenção, existem inúmeras variantes e aplicações, objeto do estudo deste trabalho. Materiais e Métodos: Para a realização do presente trabalho procedeu-se a uma revisão de literatura de artigos consultados nas bases de dados Pubmed, Cochrane e Embase com os termos nasolabial flap e facial reconstruction. A pesquisa incluiu artigos publicados entre os anos 2008 a 2018, apenas realizados em humanos, na língua inglesa e excluiu case reports. Analisaram-se também casos tratados no serviço de dermatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Resultados: De acordo com os artigos analisados verificou-se que o retalho com pedículo inferior é utilizado na reconstrução do lábio inferior, superior e comissura labial. A reconstrução de lesões periorbitárias, paranasais e de diferentes subunidades do nariz como a sua asa, columela, ponta e mucosa podem ser reconstruídas com o retalho de pedículo superior. O retalho com pedículo na linha média tem vindo a ser empregue na reconstrução da ponta do nariz, o retalho com duplo pedículo na reconstrução da sua asa e lesões distantes desta. O retalho com pedículo nos vasos infraorbitários é usado na reconstrução da ponta, dorso, asa e parede lateral do nariz. O retalho com pedículo em ilha é utilizado na reconstrução de lesões periorbitárias e da asa do nariz. Por fim, o retalho com pedículo lateral pode ser utilizado em defeitos no lábio superior. Conclusões: O retalho nasogeniano é um retalho versátil há muito utilizado em cirurgia dermatológica. Ao longo do tempo foram desenvolvidas várias variantes com diferentes aplicações, contudo existem ainda poucos estudos com evidência científica robusta sobre este tema