Linguagem: atividade constitutiva é o título de um célebre artigo de Carlos Franchi que, desde sua publicação em 1977, constitui um marco em nossa bibliografia lingüística e uma competente defesa da necessidade de encarar a linguagem como atividade criativa e não como produto. No presente trabalho, descrevo algumas situações vividas pelos semanticistas e pelos tradutores que constituem, à sua maneira, evidências a favor dessa tese de Franchi. Para mostrar como entendo as situações assim descritas, discuto, antes, algumas maneiras de conceber a comunicação e de entender as relações entre linguagem e pensamento. Um dos pontos de vista discutidos é o relativismo lingüístico. Abstract This paper was written in memory of Professor Carlos Franc...