Miguel de Unamuno e a tradição de La Mancha: sobre questões de morte e outridade narradas no breve século XX

This paper looks over the fictional production of the Spanish author Miguel de Unamuno, emphasizing on the scrutiny of the madness and death phenomena of his play “El otro ”“ Misterio en tres jornadas y un epílogo” (1932). Resuming Unamuno’s writing in prose, which is relevant to build his poetics, like “Niebla” (Mist) and “Vida de Don Quixote y Sancho” (Our Lord Don Quixote), both from 1914, we can verify his insertion on the literary tradition that the mexican writer Carlos Fuentes named as “La Mancha tradition” ”“ which was established by Miguel de Cervantes (with “Don Quixote”) and followed on the 19th century by Machado de Assis. We investigate the otherness question on the brief 20th century’s scenery.  Este trabalho se debruça sobre a produção ficcional do espanhol Miguel de Unamuno, com ênfase no escrutínio dos fenômenos loucura e morte em sua peça “O Outro ”“ Mistério em três jornadas e um epílogo” (1932). Retomando obras em prosa do autor, relevantes para a constituição de uma poética unamuniana, como Névoa e Vida de Dom Quixote e Sancho (ambos de 1914), verificamos sua inserção na tradição literária que o mexicano Carlos Fuentes nominou “tradição de La Mancha” ”“ instaurada por Miguel de Cervantes (com Dom Quixote) e retomada, já no século XIX, por Machado de Assis. Enfim, perscrutamos o problema da outridadeno palco do breve século XX