Hastes maiores de pupunheira produzidas no Vale do Ribeira são mais produtivas

The interest for pejibaye crops started to grow after the 70’s decade, due to the agronomic qualities, ecological, industrials and commercials. The São Paulo State is highlighted as one of the biggest pejibaye growers of the country, most concentrated at Vale do Ribeira. It was objectified with this work to evaluate characteristics of vegetative growth of plants as well as the ideal cutting time for stems in cultivation with different population densities, for the second year of cutting, aiming at the heart-of-palm yield of pejibaye. The experimental design was used in a 2x5 factorial, with treatments with five classes of cutting height (1,60 m, 1,90 m, 2,20 m, 2,50 m and 2,80 m) and two densities of plants (5,000 and 10,000 plants ha-1). The experiment was led on Campus Experimental de Registro UNESP’s farm. The analyzes were performed on march 16th and 17th of 2016 and September 01st e 19th of the same year. Stems of pejibaye at cutting height of 2,8 m and harvested in march obtained a larger number of leaves, a larger diameter of the stem in relation to the other heights and larger total amount of heart-of-palm produced. Stems with the same cutting height, but harvested in the month of September, provided greater production of minced hearts-of-palm, slice, thole and total amount of pejibaye heart-of-palm.O interesse pela cultura da pupunha começou a crescer após a década de 70, tendo em vista as qualidades agronômicas, industriais e comerciais. O Estado de São Paulo possui destaque como um dos maiores produtores de pupunha do país, sendo a maior concentração no Vale do Ribeira. Objetivou-se com este trabalho avaliar características de desenvolvimento vegetativo das plantas e produtividade de palmito em função do momento de corte das hastes em cultivo com diferentes densidades populacionais, para o segundo ano de corte. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2x5 e quatro repetições, sendo os tratamentos com cinco classes de altura de corte do estipe (1,60 m, 1,90 m, 2,20 m, 2,50 m e 2,80 m) e duas densidades de plantas (5.000 e 10.000 plantas ha-1). O experimento foi conduzido na fazenda do Campus Experimental de Registro da UNESP. As análises foram realizadas em dois momentos, março e setembro de 2016. Hastes de 2,8 m colhidas no mês de março obtiveram maior diâmetro do caule, número de folhas e quantidade total de palmito produzido. Hastes com a mesma altura de corte, porém colhidas no mês de setembro proporcionaram maior produção de palmito picado, rodela, tolete e quantidade total de palmito pupunha