Propolis extract in postharvest conservation banana 'prata'

In the present work were evaluated the effects of propolis coatings of various botanical sources on quality traits of bananas cv. Prata (Musa sapientum L.) stored at room temperature. ´Prata´ bananas were selected and submitted to five postharvest treatments: four coatings applied by immersion in propolis extracts at a concentration of 2.5% (w/v) and a control (without coating). Propolis extracts were applied as 1) a wild type aqueous propolis extract, 2) a wild type hydroalcoholic propolis extract, 3) a rosemary green type hydroalcoholic propolis extract and 4) a red type hydroalcoholic propolis extract. The bananas were evaluated at three-day intervals along 12 days for fresh weight losses, flesh firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), the ratio SS/TA and pH. Sensory analyses were performed after three and six days of storage by 55 not trained panelists designed for acceptability. At the end of the twelve-day storage period, bananas coated either with the rosemary green hydroalcoholic extract or with the aqueous extract presented lower fresh weight losses in comparison to the bananas of the control treatment. No differences were determined in relation to flesh firmness and along the storage period TA values decreased and pH values increased in bananas of all treatments. SS contents increased towards the end of the storage period that, consequently, contributed to increases in the SS/TA ratio. The most significant increase in SS/TA ratio was determined in bananas coated with the red type hydroalcoholic extract. Taste panelists did not detect significant differences amongst coated and not coated cv. Prata bananas up to six days of storage.Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do revestimento com extrato de própolis de diferentes fontes botânicas sobre as características físico-químicas de banana ‘Prata’ (Musa sapientum L.), armazenada à temperatura ambiente. Bananas ‘Prata’ foram selecionadas e submetidas à cinco tratamentos pós-colheita, sendo quatro formas de revestimento por imersão em extrato de própolis de diferentes fontes botânicas com concentração de 2,5% (m/v) (“extrato aquoso de própolis do tipo silvestre”, “extrato hidroalcoólico de própolis do tipo silvestre”, “extrato hidroalcoólico de própolis do tipo verde alecrim e “extrato hidroalcoólico de própolis do tipo vermelho ”) e um controle (sem revestimento). As variáveis avaliadas foram perda de massa, firmeza da polpa, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação entre sólidos solúveis e acidez titulável (SS/AT) e potencial hidrogeniônico (pH), realizadas em intervalos de 3 dias por 12 dias de armazenamento. Realizou-se a análise sensorial das bananas aos 3 e 6 dias de armazenamento, avaliadas por 55 provadores não treinados através do teste de aceitação. Ao final de 12 dias de armazenamento, os revestimentos de extrato de própolis “verde” e “aquoso” reduziram a perda de massa em banana ‘Prata’, quando comparados ao tratamento pós-colheita “controle”. Neste mesmo período, não foi observado diferenças entre os tratamentos pós-colheita na firmeza da polpa dos frutos. Verificou-se a ocorrência de menores valores de AT e maiores valores de pH em todos os tratamentos pós-colheita no decorrer do amadurecimento dos frutos. O teor de SS aumentou ao final do período de armazenamento, que consequentemente, contribuiu para elevar a relação de SS/AT nos tratamentos pós-colheita, sendo mais significativo no tratamento pós-colheita “vermelho”. Sensorialmente, as bananas ‘Prata’ não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos pós-colheita com e sem revestimento de extrato de própolis, apresentando características sensoriais similares até o 6º dia de armazenamento