Análise do mercado dos suplementos alimentares e vitaminas em Portugal: evolução, forecast e tendências

Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017Globalmente, desde 1990, que se assiste à dinamização e crescimento positivo do mercado dos Nutracêuticos, que progressivamente se tornaram parte das escolhas da dieta quotidiana do consumidor comum dos países desenvolvidos. Assim, estima-se que este mercado cresça na ordem dos 7,79% CAGR até 2020, impulsionado pelo crescimento em países como EUA, China e Japão. O conceito de “Nutracêutico” não é mais que um termo de marketing e representa uma conjugação de “nutriente” e farmacêutico”. Avaliado em 150 mil milhões de dólares no ano de 2010, este mercado encontra-se normalmente divido nas grandes categorias de “Alimentos e Bebidas Funcionais” e “Suplementos Alimentares e Vitaminas”. A performance de sucesso deste mercado enquadra-se no aumento da esperança média de vida e aumento subsequente da incidência de patologias crónicas e comorbilidades associadas ao envelhecimento populacional e estilos de vidas atuais, que, aliadas à preocupação geral com o seu estado de saúde, motivaram os consumidores a cada vez mais considerarem este tipo de produtos uma necessidade especialmente preventiva, evitando custos com tratamentos. Para analisar o mercado português, recorreu-se a fontes secundárias bibliográficas e sindicalizadas (QuintilesIMS e Euromonitor International). Em Portugal, segundo dados da Euromonitor International, este mercado caiu a um ritmo de 1% CAGR entre 2007 e 2016, estando atualmente avaliado em 58 milhões de euros. Apesar do aumento da predisposição dos consumidores portugueses para produtos de saúde preventivos e posicionados como naturais, bem como do modesto crescimento entre 2014 e 2016, perspetiva-se que esta contração de 1% CAGR se mantenha até 2021. Apesar do decréscimo de vendas, a rede de farmácias permanece o principal ponto de venda, à medida que emergem as parafarmácias, as grandes superfícies e as vendas online, ao passo que as vendas diretas são cada vez menos preferidas pelo consumidor.Globally, since 1990, we’ve been witnessing the dynamization and growth of the Nutraceutical’s market, products which progressively turned part of the daily diet choices of the developed countries common consumers. The global Nutraceutical market is expected to grow at a CAGR of 7,79% by the year 2020, driven by the growth in countries like USA, China and Japan. The concept of “Nutraceutical” is nothing but a marketing term which represents the combination of “nutrient” and “pharmaceutical”. Rated at $ 150 billion in 2010, this market is normally divided in two big categories: “Functional Foods and Beverages” and “Dietary Supplements and Vitamins”. This market’s successful performance is in the increase of the average life expectancy and subsequent increase in the incidence of chronic pathologies and comorbidities associated with population aging and current lifestyles, which together with the general concern about their state of health have motivated consumers to increasingly consider this type of products a particularly preventive need, avoiding costs with treatments. To analyze the Portuguese market, this monograph resorts to secondary data, such as bibliographic and compiled data sources (QuintilesIMS and Euromonitor International). In Portugal, according to Euromonitor International, this market was falling at a rate of 1% CAGR between 2007 and 2016 and is currently valued at 58 million euros. Despite the increase in the awareness of Portuguese consumers for preventive and natural health products, as well as the modest growth between 2014 and 2016, it is expected that this contraction of 1% CAGR will be maintained until 2021. Despite the decrease, with 43% Of sales volume, the pharmacy network remains the main point of sale as parapharmacies, large supermarkets and online sales emerge, while direct sales are increasingly less preferred by the consumer.Utilização de dados privados e confidenciais de empresas de marketing intelligence que autorizaram o acesso aos dados para fins académicos mas não permitem a partilha dos mesmos com terceiros