Innovation in healthcare

Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2016Innovation is present in our everyday life, and is becoming a buzzword addressing to reflect efficiency and success. Hardly any day goes by without the announcement of the next big thing, or the next promising innovation. At the same time, innovation is becoming less the result of random discoveries, and more the fruit of systematized and organized procedures of research. Innovation in healthcare is a reflection of this scenario, and this turning point might be a good opportunity to take a look on what do we think innovation really is or what it really means, and the implications that can bring to every sector of activity and knowledge. This broad survey demonstrates an evident requirement for having all healthcare players conceiving the very same ideas about identifying, classifying and measuring innovation. There are already available some tools to help this labeling and mensuration, essentially for a country or region assessment scenario. It’s noticeable the lack of a mechanism to accomplish these tasks in the healthcare field. The practical case approached was recently enacted in Portugal, the SiNATS. A conceptual analysis revealed how difficult it continuously seems to assemble an organized way to define and measure the role of innovations and inventions.A inovação está presente no nosso dia-a-dia, e cada vez mais se torna um conceito frequentemente utilizado para significar e reflectir eficiência e sucesso. Praticamente todos os dias assistimos à descoberta e lançamento de novidades que pretendem ser o próximo êxito ou a próxima invenção mais promissora. Simultaneamente, o processo de inovação tem vindo a ser cada vez menos resultante de descobertas espontâneas e aleatórias, mas sim o fruto de procedimentos de investigação sistematizados e organizados. O panorama da inovação em saúde reflecte o que se passa com o significado mais amplo do termo, e este ponto de viragem e de mudança pode constituir uma boa oportunidade para olhar para a forma como definimos inovação, e as implicações que isso pode trazer às mais diversas áreas de conhecimento. O presente trabalho demonstra uma necessidade evidente de que todos os intervenientes no campo dos cuidados de saúde idealizem e interpretem da mesma forma a definição, classificação e medição de inovação. Existem já algumas ferramentas concebidas com estes propósitos, sobretudo para a análise e estudo de países ou regiões. No que diz respeito à saúde em si, é notória a falta de mecanismos capazes de executar estas tarefas. O caso prático em estudo é o recentemente instituído em Portugal SiNATS. Uma análise conceptual revelou a constante dificuldade de construir uma metodologia organizada capaz de fornecer uma definição clara e também mensurar inovações e invenções