O artigo aborda um facto raramente mencionado da recepção de João Guimarães Rosa no estrangeiro, a candidatura do escritor ao “Prémio Internacional de Literatura” ocorreu por vez primeira no ano de 1963 e encontrou em Mário Dionísio o agente encarregue pelos júris português-espanhol e francês da sua defesa. Até ao momento, o texto que Mário Dionísio redigiu em francês para sustentar tal candidatura e outros materiais conexos permanecem inéditos no seu espólio. Embora Urbano Tavares Rodrigues, na sua qualidade de enviado- especial, tenha traduzido trechos significativos na peça jornalística que escreveu para o Jornal de Letras e Artes de 22 de maio de 1963 a respeito do certame, o escrito ficou esquecido e o seu autor provavelmente nunca é...