Dos sistemas de gestão (9K, 14K, 18K) à RS (26K): a sua influência na gestão do risco e consequentes fatores de competitividade das organizações que a adotam.

Esta investigação assenta em dois estudos quantitativos tendo em vista contribuir para a clarificação de lacunas identificadas na bibliografia no campo da responsabilidade social corporativa. Em particular, relativamente à gestão do risco da atividade das empresas com base em iniciativas sustentáveis, o autor demonstra (i) o impacto positivo das práticas de responsabilidade social (RS) no desempenho global das empresas; (ii) quais as principais variáveis organizacionais que condições o desempenho das práticas de RS; (iii) o papel que o desenvolvimento de competências internas e a articulação de recursos e capacidades com outras empresas, através de práticas de cooperação, têm na competitividade sustentável; (iv) a importância de um desempenho económico positivo como antecedente da aposta em atividades de RS e (v) as empresas nacionais, na sua generalidade, ainda se encontram nos estágios iniciais no que concerne à gestão dos custos ambientais, verificando-se uma relação negativa entre as práticas ambientais e estes custos. O estudo quantitativo implicou a análise de duas bases de dados compliados ao abrigo do programa de Benchmarking e Boas Práticas, cedidas pelo IAPMEI, ao abrigo do protocolo com a UAL. Os resultados apontam ainda para a especificação dos fatores que mais influem no bom desempenho das práticas de RS. Eles são: (i) abertura das empresas para o exterior; (ii) incremento do valor real do apoio prestado à comunidade; (iii) adoção de políticas de transparência ética no desenvolvimento da atividade; (iv) esforço de atuação com maior proximidade com as entidades públicas; (v) experiência acumulada dos colaboradores; (vi) obtenção de feedback da comunidade. São ainda discutidas as implicações para os profissionais (conclusões práticas)