Life stories of offenders and social adjustment

Se presenta un estudio cualitativo en 20 adultos presos con edades comprendidas entre 25 y 56 años, recluidos en una prisión portuguesa. Los objetivos de esta investigación fueron identificar el periodo de desarrollo que los presos asocian al inicio de su conducta anti-social; los factores contextuales que facilitaron el inicio de esta conducta así como detectar los factores que los reclusos percibían como facilitadores de su reinserción social en el futuro. La metodología incluye el análisis documental de la información proporcionada por los presos en una entrevista semi-estructurada. Los resultados sugieren que el 45% de los reclusos identifican la adolescencia como el periodo en que se iniciaron en el comportamiento anti-social y el 5% en la infancia. Los factores contextuales para explicar el inicio de tal comportamiento apuntan a malas influencias, adicción a las drogas y desempleo. El factor que identifican como facilitador de la reinserción social sería tener un trabajo. Los datos sugieren ciertas estrategias de reinserción social y la necesidad de prevención primaria de la violencia en el contexto escolar.This is a qualitative study, with 20 male offenders, aged from 25 to 56 years old, incarcerated in a Portuguese prison. The objectives of this research were: to identify the beginning of anti-social conduct; the contextual factors that facilitate the occurrence of that conduct and the processes per- ceived by the offenders that would facilitate the social reinsertion. Methodology involves analysis of offender’s process and semi structured interview. Results indicate that 45% of offenders begin anti- social conduct in adolescence and 5% in childhood. The causes they appoint to deviant conduct were bad influence of deviant peers, drug addiction, and no employment. The factor they believe will help them in social reinsertion was to have a job. Data suggest certain reinsertion social strategies and the necessity of primary prevention of violence in schools.Apresenta-se um estudo qualitativo, com 20 reclusos adultos do género masculino, com idades entre os 25 e os 56 anos, a cumprir pena numa prisão. Os objetivos deste estudo consistiam em identificar: o período do desenvolvimento que os reclusos associavam ao início da sua conduta anti-social; os fatores contextuais que facilitaram o início dessa trajetória; e os fatores que os reclusos percebiam como facilitadores da sua reinserção social no futuro. A metodologia incluiu análise documental dos processos dos reclusos e uma entrevista semi-estruturada. Os resultados sugerem que 45% dos reclusos identificam a adolescência como o período em que se iniciou o comportamento anti-social e 5% a infância. Os fatores contextuais mais apontados pelos reclusos para explicar o início dessas condutas foram a associação com pares desviantes; a toxicodepedência e o desemprego. O fator identificado como mais facilitador da reinserção social foi ter um trabalho. Os dados sugerem determinadas estratégias de reinserção social e a necessidade de programas de prevenção primária da violência em contexto escolar.peerReviewe