Desidratação do lodo do cultivo de litopenaeusvannamei em bioflocos em leito de secagem

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2014.A intensificação da atividade aquícola gera descargas de efluentes que são responsabilizados pela poluição da água por um excesso de materiais orgânicos e nutrientes. Foram realizados dois testes (Setembro/2013 e Dezembro/2013) do mesmo experimento e, como unidades experimentais, foram utilizadas tubulações de PVC de 300 mm de diâmetro com três tratamentos de espessura de camada filtrante diferentes, T52, T67 e T82 com 52,5 cm, 67 cm e 82,5 cm respectivamente. A taxa de aplicação de sólidos analisada foi de 37,47 kg/m² em média. A quantidade de sólidos totais (ST) na torta de lodo dos leitos de secagem mostrou a crescente concentração de sólidos.De acordo com a análise estatísticas, os tratamentos não apresentaram diferença significativa quando analisados em conjunto. Em relação às condições de secagem onde os lodos foram aplicados, o tempo de desaguamento até 40% de umidade foi de quatro (4) dias e, em todos os tratamentos, a estabilização da umidade foi de 20%. Todos os tratamentos se mostraram adequados para o desaguamento de lodo gerado na carcinicultura superintensiva de camarões marinhos e o tratamento com as espessuras mínimas da camada filtrante delineados no experimento (T52) foi o mais viável economicamente