A eleição de Jair Bolsonaro: A construção do medo e ódio na campanha eleitoral de 2018

This paper analyzes the 2018 Brazilian elections and the social construction of hate and fear speeches during the election. With the protagonism of the elected President Jair Bolsonaro, the election period featured dramatic narratives. The corpus of this work is specifically the electoral period, having as its peak the attack suffered by the, then candidate, Jair Bolsonaro on September 6, 2018 and its developments in the political field. Our theoretical framework draws on Zygmunt Bauman, Christopher Lasch and Thomas Hobbes to analyze fear, and Jeremy Waldron and Ronald Dworkin for understanding hatred in Brazilian politics. It was concluded that hatred and fear were paramount in the election of the winning candidate.Este artículo analiza las elecciones brasileñas de 2018 y la construcción social de los discursos de odio y miedo durante las elecciones. Con el protagonismo del presidente electo Jair Bolsonaro, el período electoral contó con narraciones dramáticas. El corpus de este trabajo es específicamente el período electoral, teniendo como punto álgido el ataque sufrido por el entonces candidato Jair Bolsonaro el 6 de septiembre de 2018 y sus desarrollos en el campo político. Nuestro marco teórico se basa en Zygmunt Bauman, Christopher Lasch y Thomas Hobbes para analizar el miedo, y Jeremy Waldron y Ronald Dworkin por comprender el odio en la política brasileña. Se concluyó que el odio y el miedo fueran primordiales en la elección del candidato ganador.Este trabalho analisa as eleições de 2018 e a construção social dos discursos de ódio e medo durante o pleito. Tendo como protagonista o presidente eleito Jair Bolsonaro, o período eleitoral contou com narrativas dramáticas. O corpus deste trabalho é especificamente o período eleitoral, tendo como ápice o ataque sofrido pelo então candidato no dia 6 de setembro de 2018 e seus desdobramentos no campo político. O referencial teórico baseia-se em Zygmunt Bauman (2007), Christopher Lasch (1983,1986) e Thomas Hobbes (1966, 1998) para analisar o medo, e em Jeremy Waldron e Ronald Dworkin para entendermos o ódio na política brasileira. Concluiu-se que ódio e medo foram primordiais na eleição do candidato vencedor