Relatório da delegacia regional do ensino de Itapetininga, 1936, SP.

Relatório da delegacia regional do ensino de Itapetininga, apresentado pelo professor Fernando Rios, em 22 de abril de 1937, nº 219, referente ao ano de 1936.Parte 1: Trata-se, em particular, de dois tópicos desse relatório: os programas de ensino e a renovação didática. Em se tratando dos programas de ensino, o documento inicia fazendo menção a Binet e a Ferriere. Ainda no tópico dos programas, o documento registra que em 1932 as escolas de Itapetininga voltaram-se de novo ao programa de 1925. Porém, o programa que vigorava em 1936 era o programa mínimo de 1934. No que se alude a renovação didática, o documento deixa em evidencia que o sistema de ensino de Itapetininga era escolanovista. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 2: O documento traz, de início, dados estatísticos de alfabetização nos grupos escolares e nas escolas isoladas de municípios paulistas. Como justificativa do alto índice de reprovação na região de Itapetininga aponta-se os seguintes indicativos: Classes heterogêneas; crianças imaturas no 1º ano; matriculas tardias; fraca frequência de alunos; licenciamento de professores. Para cada um desses pontos, observam-se breves comentários. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 3: O documento traz como um dos indicativos que reflete no alto índice de reprovação de alunos em escolas de Itapetininga a “Impericia profissional dos professores novos”. De modo particular, o documento registra uma crítica aos professores recém-formados nas escolas normais que não saem com o mínimo necessário para o exercício da sua profissão. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 4: De modo particular, essa parte do relatório retrata do “Professorado Primário”. Trata-se de uma crítica à formação dos professores primários que com dedicação e entusiasmo não saem das Escolas Normais como o mínimo de conhecimento necessário para sua atuação profissional. A crítica centra-se pelo fato do professor primário não saber classificar seus alunos nem separa-los em secções; por não saber como orientar o ensino das disciplinas constantes no programa. Por não saber preencher o boletim mensal. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo