An?lise de efici?ncia dos munic?pios paraibanos na aplica??o de recursos do Governo Federal para o Controle da Doen?a de Chagas ? uma investiga??o por meio de An?lise Envolt?ria de Dados Jo?o Pessoa 2017

No Brasil contempor?neo, ainda ? poss?vel observar empirismo na gest?o p?blica municipal. Na perspectiva da promo??o da sa?de, que ? por lei fun??o do munic?pio, a an?lise de desempenho das atividades para a aplica??o eficiente dos recursos n?o ? uma pr?tica comum. Especialmente nos munic?pios do interior, a tomada de decis?o baseada em ferramentas e t?cnicas matem?ticas ? uma realidade distante. Todavia, para que se atinja a integralidade e universalidade da sa?de, prescritos na legisla??o, a gest?o eficiente dos recursos deve ser meta fundamental dos gestores municipais. A Doen?a de Chagas (DC) ? considerada uma doen?a negligenciada e o Sert?o da Para?ba ? classificado como zona end?mica, com ocorr?ncia predominante do Triatoma Brasiliensis, registrando uma m?dia de 35 mortes pela DC por ano. Baseado nisso, a presente pesquisa se utilizou de dados secund?rios para aplica??o da ferramenta de programa??o matem?tica An?lise Envolt?ria de Dados (Data Envelopment Analysis - DEA), segundo o modelo de Retorno Vari?vel de Escala (BCC), orientado a produtos. Trata-se, portanto, de uma pesquisa aplicada com uma abordagem quantitativa e, eminentemente, do tipo descritiva. O objetivo geral foi analisar a efici?ncia de 32 munic?pios do Sert?o da Para?ba na aplica??o dos recursos do governo federal, especificamente, na a??o de Melhorias Habitacionais para o Controle da Doen?a de Chagas. Para isso, foram selecionados dados de inputs e outputs referentes ao per?odo de 2004 a 2013 e inseridos no programa SIAD v.3.0 para calcular os escores de efici?ncia de cada Unidade Tomadora de Decis?o (DMUs). Os resultados mostraram que, no c?lculo da fronteira padr?o,apenas 6 DMUs foram consideradas eficientes, o que representa 18,75% do conjunto de DMUs estudado. Ademais, no resultado da efici?ncia normalizada, apenas uma DMUs obteve escore de 100%, em outras palavras, apenas o munic?pio de Nova Olinda foi considerado eficiente. As conclus?es apontaram para uma alta diverg?ncia nos escores dos munic?pios em todas as fronteiras analisadas. Al?m disso, foi poss?vel concluir que o porte econ?mico do munic?pio n?o reflete no grau de efici?ncia