Significados construídos por crianças sobre suas experiências no projeto Construindo o Amanhã

Researching with children means a meeting with our inner child, our biggest wishes, and also our biggest fears. The concern in listen to what children have to say about their experiences is awaken by the desire to know their impressions about the world they live in, their experiences in the world and with the world, as children, as some community childhood elements. This Master Degree research was oriented by the following research question: How do children mean their participation in the Project Building Tomorrow ? Presenting as target to analyze the meanings built by children about their participation in the Project Building Tomorrow , developed at the County Elementary School (EMEF) from the Whole Attention Center to Children (CAIC) Laura Suriani Barbuio , a public school located in a suburban area in Santa Rita do Passa Quatro-SP, observing and trying to understand how they mean to be part of the Project. We decided for the qualitative descriptive approach, adopting as data gathering instruments the participants observation registered in field diaries and discussion groups with the contributors in audio recordings. The data gathering was made in the months of April, May and June 2013, in the Project Building Tomorrow . This research contributors are children aged between 7 and 10 years old (Elementary School I), who participate in the Project. It has been realized that Project classes and activities are moments when the girls besides leaning what are supposed to with the activities; they also learn how to coexist with each other and organize themselves as a group. As they recognize and understand themselves as a group, the children are building a feeling of belonging, affection and a bond that make them look for each other in order to find their common things. Also recognizing that there are differences and divergences, they start to look at what is different and what makes them choose between options, by taking decisions that are essential to the continuity of their coexistence. By choosing what is most significant for them, the contributors group draw their own way to be children and live their childhood.Financiadora de Estudos e ProjetosPesquisar com crianças reflete um encontro com nossa própria criança, com nossos maiores desejos, mas também com nossos maiores medos. O interesse em ouvir o que as crianças tem a dizer sobre suas vivências é despertado pelo desejo em saber as impressões delas próprias sobre o mundo que as cerca, sobre as experiências delas no mundo e com o mundo, enquanto crianças, enquanto infâncias de determinada comunidade. Esta pesquisa de Mestrado foi orientada pela seguinte questão de pesquisa: Como as crianças significam a sua participação no Projeto Construindo o Amanhã ? Apresentamos como objetivo analisar os significados construídos pelas crianças sobre participação no Projeto Construindo o Amanhã , desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) Laura Suriani Barbuio , uma escola pública localizada em um bairro periférico de Santa Rita do Passa Quatro-SP, observando e buscando compreender como elas significam o estar no Projeto. Optamos pela abordagem qualitativa de caráter descritivo, adotando como instrumentos de coleta de dados a observação participante com registros em diários de campo e rodas de conversa com as colaboradoras com gravação em áudio. A coleta dos dados foi realizada nos meses de abril, maio e junho de 2013, no Projeto Construindo o Amanhã . As colaboradoras dessa pesquisa são crianças com idade entre 7 e 10 anos (Ensino Fundamental I), que frequentam o Projeto. Percebemos que as aulas e atividades do Projeto são momentos em que as meninas além de aprender o que se espera que aprendam com as atividades, aprendem também a conviver entre si e organizar-se enquanto grupo. Ao se reconhecerem e se perceberem enquanto grupo, as crianças vão construindo um sentimento de pertencimento, uma afetividade e um vínculo, que fazem com que estas passem a olhar umas para as outras, buscando seus pontos em comum. Reconhecendo também que há diferenças e divergências, passam a olhar também para o diferente, para aquilo que demanda que elas façam opções, tomando decisões que são imprescindíveis para a continuidade da convivência. Ao fazerem opções por aquilo que lhes é mais significativo, o grupo de colaboradoras vai delineando uma maneira própria de ser criança e viver a infância