Estudo da aderência entre concretos com diferentes idades utilizados para recuperação e reforço de estruturas de concreto armado

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheira Civil.Manifestações patológicas são encontradas nas construções frequentemente, seja pelo excesso de carga a que está submetida, pela má execução em alguma etapa da construção, entre outros fatores que podem interferir na durabilidade das mesmas. Com isso, reparações e reforços em estruturas de concreto armado vêm sendo uma das grandes preocupações no campo na construção civil, logo estudar estes tipos de estruturas é de extrema importância. O presente trabalho buscou, então, avaliar a aderência concreto-concreto para situações de reforços e reparações. Para isso, foram moldados 23 corpos de provas cilíndricos sendo cortados e concretados novamente com uma diferença de 150 dias, tendo diferentes tipos de tratamentos na junta, e submetidos aos ensaios de compressão axial, tração por compressão diametral e módulo de elasticidade. Os resultados mostram que quando submetidos à resistência de aderência por compressão axial todos os tratamentos foram eficazes. Para os ensaios de tração por compressão diametral, o tratamento de apicoamento com aplicação de resina epóxi apresentou resultados superiores, sendo, desta vez, o único que atingiu a resistência mínima para ser considerado eficiente. Já para os ensaios de módulo de elasticidade, as eficiências foram respectivamente: apicoamento com aplicação de argamassa, apicoamento simples e apicoamento com aplicação de resina epóxi. Com isso, conclui-se que, em geral, o tratamento de apicoamento com aplicação de resina epóxi é o mais eficaz para aderir dois concretos, e apesar de ter sido o menor resultado no módulo de elasticidade, foi o que mais se aproximou em todos os aspectos do concreto monolítico