Estudo sobre os riscos ergonômicos de ruídos ao profissional odontólogo da clínica de odontologia de uma universidade do Extremo Sul Catarinense

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Odontologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Introdução: Ao exercer a atividade odontológica, os profissionais desta área, podem estar sujeitos aos ruídos produzidos pelos aparelhos que se fazem necessários para a prática diária do cirurgião dentista. Alguns aparelhos podem trazer algum desconforto dentro de um consultório ou clínica odontológica. Ao ficarem expostos aos ruídos todos os dias pode agravar a perda auditiva ao longo do tempo, podendo causar impacto sobre a capacidade de ouvir. Objetivo: Foi abordar os efeitos auditivos causados pelos ruídos aos profissionais em uma clínica de Odontologia. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e exploratório. A coleta de dados ocorreu no 2º semestre de 2016, nas Clínicas Integradas de Odontologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense da Cidade de Criciúma, com autorização dos professores responsáveis das disciplinas, funcionários e alunos. Foram incluídos profissionais de Odontologia que foram submetidos a ambientes que possuem ruídos dentro das clínicas odontológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Para a execução dos trabalhos, foi utilizado um decibelímetro fabricado pela Instrutherm, modelo Digital DEC-490, precisão tipo ±1,4dB, através de leis, normas e literatura específica. O mapeamento de medições foi realizado no laboratório de prótese, laboratório multifuncional, Central de Material e Esterilização (expurgo e local de embalagem dos materiais), e consultórios odontológicos das clínicas de Odontologia. A escolha dos pontos teve como intenção a obtenção de dados que venham a refletir principalmente o nível de ruído o qual os profissionais de odontologia estão submetidos. Resultados: Obteve-se no laboratório de prótese com o motor de polimento o valor de pico de 78,0 dB, número este, abaixo do limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente. Porém, na sala de expurgo verificou-se com o ar comprimido máxima de 107,3dB, sendo nociva a audição ficando a uma exposição por mais de 25 minutos. Conclusão: Concluímos que a equipe de profissionais da área de Odontologia da Universidade precisa ficar atenta ao horário contínuo que fica exposta aos ruídos, sendo necessário estabelecer tempo estimado em alguns locais. Caso isso não ocorra é fundamental obter medidas de biossegurança para a permanência no meio do trabalho