Do registro a gerações de vídeo celular: estudo da personagem na produção audiovisual de curta duração

The character is a fictional being derived from the imagination of an autor wich by criating it, seeks to gift it with abilities, achivments, secrecys, conflicts and intenctions. From a world of wonder the character dives into words and tranforms itself into a "living being of paper painted with ink" (BRAIT,1985), some of it get through other fields such as literature, music, painting, photography, cinema, television and recently the litle mobile screens (cellphones, smartphones, etc.). This recent admision turns our view to the character study in short duration audiovisual narrative made by cellphones and puts us in fornt of a question: how the character develops itself and acts upon conflicts and what are its major particularities. As a starting point, we conduct a historical caught up on the origins of the character, focusing on ancient greek drama we go through its tipologies and analyze some concepts, one of them being the "anti-character" by Fernando Segolin (1978). Through internet, we continue by selecting ten cellphone videos which are included in three main audiovisual genre: fiction, documentary and animation. The first reflections points us to an objective character of short lines, punctual gestures, interaction with a few characters and a quick encounter with the antagonist which is revealed as invisible to the eyes.A personagem é um ser ficcional fruto da imaginação de um autor que ao criá-la busca presentear com habilidades, conquistas, mistérios, conflitos e intenções. Do universo das ideias, ela mergulha direto no das palavras e se transforma em um “ser de papel pintado com tinta” (BRAIT, 1985), algumas adentram por outros campos como o da literatura, música, pintura, fotografia e o universo luminoso do cinema, da televisão e recentemente das pequenas telas móveis (celular, smartphone, etc.). Esse recente ingresso, desperta nosso olhar para o estudo da personagem no campo da narrativa audiovisual de curta duração feita por celular e nos coloca diante da seguinte questão: como a personagem se desenvolve e age diante dos conflitos e quais são as suas principais particularidades. Como ponto de partida, realizamos um apanhado histórico sobre a origem da personagem com o foco voltado para o antigo teatro grego, adentramos pelas tipologias e analisamos alguns conceitos, dentre eles, o de “anti-personagem”, de Fernando Segolin (1978). Em seguida, através da internet, selecionamos dez vídeos feitos por celular nos três principais gêneros audiovisual: ficção, documentário e animação. As reflexões sinalizam para uma personagem objetiva, de falas curtas, gestos pontuais, interação com poucos personagens e encontro rápido com o antagonista que se revela invisível aos olhos